Na madrugada desta segunda-feira (27) foi ao ar a entrevista de Marília Gabriela com Amado Batista no programa De Frente com Gabí do SBT.
E quando a entrevistadora falou sobre o Regime Militar, um dos momentos mais terríveis da história do Brasil, o papo ficou polêmico.
Segundo ele, antes de se tornar músico profissional, quando tinha entre 18 e 19 anos, ajudou intelectuais a ter acesso a livros considerados subversivos e enviou somas de dinheiro a um professor universitário do Maranhão envolvido em ações de grupos de esquerda. Amado Batista foi preso por dois meses e torturado. "Me bateram muito, me deram choques elétricos. (...) Um dia me soltaram, todo machucado, fiquei tão atordoado que queria largar tudo e virar andarilho", relembrou.
Apesar disso, o artista acha que as agressões "o corrigiram, assim como uma mãe que corrige um filho". "Acho que eu estava errado por estar contra o governo e ter acobertado pessoas que queriam tomar o país à força. Fui torturado, mas mereci", considerou. (Tribuna)
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