Açude de Tapera (Foto: Raimundo Mascarenhas) |
Mais da metade dos municípios
baianos há cerca de trinta dias apresentavam cenários tristes com a seca, e
contabilizavam incalculáveis prejuízos com a morte de animais em decorrência da
seca, considerada a maior dos últimos 50 anos. Mas a partir do final do mês de
abril e durante todo mês de maio as chuvas caíram e vêm caindo em grande parte
dos municípios afetados e mesmo não caindo em grande quantidade na maioria
deles vem sendo suficiente para trazer o verde de volta e molhar a terra para o
plantio.
Este fenômeno é conhecido como “seca verde”, onde os pastos ficam verdeados, mas a quantidade de
água não é suficiente para manter a plantação por muito tempo, por sorte, o sol que não está tão forte e a chuva, mesmo em pequena quantidade, não deixou de cair na
maioria das cidades.
Em Santaluz, por exemplo, o Açude Tapera
registra o nível mais baixo das últimas décadas, e para aumentar só mesmo com
as fortes chuvas de verão, que não caem naquela região a pelo menos quatro
anos. Se por um lado o Açude Tapera registra um nível baixo, o povo luzense que sofria com a seca e estava entrando em situação
critica, correndo o risco de desabastecimento também nas residências, vive a
esperança de dias melhores, devido as fortes chuvas que caíram em abundância na
cabeceira que leva água para a Barragem da Leste, localizada no município de
Queimadas, o que causa alívio aos dois municípios. (Com informações
de Raimundo Mascarenhas)
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